domingo, 1 de maio de 2011

Brincar ou alfabetizar na Educação Infantil?

Brincar ou alfabetizar na Educação Infantil?

Essa é outra pergunta mal formulada e pressupõe imediatamente uma exclusão desnecessária. As posições antagônicas não ajudam a avançar nem a brincadeira nem o conhecimento da língua escrita. Nas sociedades urbanas as crianças brincam incorporando ações dos adultos, que incluem também eventos onde ler e escrever fazem sentido. Quando se proíbe que o educador desenvolva atividades de leitura e escrita em uma concepção que respeita o processo de construção de conhecimentos da criança, abre-se caminho para que as práticas equivocadas de alfabetização apareçam, ainda que disfarçadas, quando o controle das equipes dirigentes não é efetivo.
Crianças pequenas devem brincar muito na Educação Infantil, mas também precisam ter contatos sistemáticos com leitura e escrita. A isso chamamos alfabetizar em um contexto amplo, muito diferente de fazer exercícios de coordenação motora, aprender letras isoladas, copiar sílabas ou palavras “fáceis”. Essas práticas nefastas persistem e continuarão presentes na Educação Infantil enquanto a discussão sobre os processos de alfabetização não for levada a efeito com seriedade e concretude.
Alfabetizar para incluir
É curioso notar que a despeito das melhores intenções, muitas vezes a pretexto de proteger a cultura da infância, se nega às crianças o direito de se relacionar na plenitude com a língua materna. Cria-se, na Educação Infantil, um ambiente estéril de onde a língua escrita é quase banida. E são as crianças de baixa renda as maiores prejudicadas por esse afastamento.
Música e o Canto na Educação Infantil
1. A música deve estar tão unida às classes menores, como as flores, as gravuras e as histórias.
2. A música é indispensável, pois tanto a ginástica rítmica, como a ginástica imitativa e os bailados devem ser executados ao som de uma música.
3. A música dá à criança alegria e espontaneidade.
4. Ao iniciar ou finalizar uma atividade devem ser usados cantos alegres que motivem e excitem os movimentos das crianças.
5. Os cantos de ritmo suave e sentimental são apropriados para a hora de repouso, ou para acalmar a inquietude infantil.
6. Com um pouco de imaginação poderá criar jogos ou brinquedos que façam a criança espontaneamente cantar, dançar, etc.
7. A música, o canto e a dança são grandes instrumentos educativos que devem ser, freqüentemente, utilizados para desenvolver a capacidade de expressão, o sentimento artístico e a atividade criadora da criança.
8. A dramatização, com ou sem auxílio da música, de cenas da vida doméstica e da vida do Jardim de Infância desenvolve na criança o gosto literário e a aptidão para inventar.
9. Os recitais e os cânticos terão por objetivo o enriquecimento do vocabulário e o exercício da dicção.
10. O canto espontâneo, proporciona na criança, uma excepcional melhora em sua auto-estima, desenvolve sua auto-confiança, a torna mais serena e amável.
11. Cantigas de roda é um formidável instrumento para socialização, companheirismo, remoção da timidez infantil, quebra de ansiedade, despertar do sentimento de solidariedade.
12. Ao criar suas próprias letras para as músicas ou cânticos, ensina-se a criança o valor dos seus atos, tornando sua mente mais flexível, o que acaba por lhe proporcianar grande auto-confiança e capacidade de aceitar mudanças.
AVALIAR PARA QUÊ?
A avaliação deve servir como forma de valorização de saberes existenciais, de forma a levar o próprio aluno a construir seu conhecimento de maneira significativa.
Deve ser realizada em conjunto de uma prática pedagógica com objetivos de inclusão, pluralidade, respeito e construção não só individual, mas também coletiva. De forma a ultrapassar conceitos apenas técnicos e que tenha uma junção de ética.
A avaliação deve estabelecer relação entre a vivência do aluno e os conteúdos propostos pela escola. Ou seja, os conhecimentos que o aluno traz do meio em que vive deve ser valorizado e utilizado na escola; e a partir dessa base o professor deve mediar seus alunos aos novos conhecimentos, conceitos, conteúdos que a escola propõe.

QUEM ERRA NÃO SABE? QUEM SABE NÃO ERRA?
O erro pode ser encarado como forma de reflexão para aquilo que o aluno ainda não aprendeu e não apenas como forma de punição. Pois através do erro o professor refletirá sobre o resgate dos conceitos trabalhados, de outras formas de mediação e de outras estratégias que sejam mais eficientes.
O erro mesmo de maneira constante ou não, deve sempre levar o professor a uma reflexão da sua metodologia, pois não existe conhecimento totalmente certo ou errado desde a teoria da relatividade. Existem conclusões provisórias. Portanto não existe aquele que não aprende, mas sim aquele que ainda não aprendeu já que a certeza do hoje pode ser a dúvida, a incerteza do amanhã.
Tudo que pode parecer correto hoje poderá não ser tão correto daqui a poucos momentos. Aquele acertou ontem, hoje poderia estar errado e vice-versa.
É, a avaliação deveria ser vista como forma de reflexão, na prática, nos textos, nos cursos de capacitação nos é passado mais ou menos assim.Pena que na hora H o que vale mesmo é a nota que o aluno foi capaz de atingir...
PROJETO ESCOLAR: MUDANÇAS AMBIENTAIS
Proposta da atividade articulada de sala de aula
Esta atividade será realizada na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Renato Ribeiro Coutinho, onde envolverá alunos, professores, funcionários, gestores, e comunidade local. O gestor juntamente com os professores solicitará da Secretaria de Educação um curso de LINUX educacional para os professores ou para um agente multiplicador adquirir conhecimento da nova ferramenta pedagógica TIC's (10 computadores) e melhorar o processo ensino aprendizagem e o relacionamento escola/comunidade.

Contextualização da atividade:
Série: 1º ano do ensino médio
Disciplinas envolvidas:

Geografia.
História
Língua Portuguesa
(O trabalho por ter caráter interdisciplinar o espaço fica aberto aos demais colegas que desejem incorporar à proposta de atividade).


Conteúdos a serem desenvolvidos:

AGUA: Hidrosfera, Recursos Hídricos e Desertificação.
AR: Atmosfera, Ar e Clima e Mudanças Climáticas.
TERRA: Biosfera, Biodiversidade e Desflorestamento.
FOGO: Sociósfera, Energia e Mobilidade.


Dinâmica de trabalho:

Dividir a turma em quatro grupos para pesquisar sobre: água, ar, terra e fogo;
Produzir textos narrativos, descritivos ou histórias em quadrinhos;
Construir uma maquete para demonstrar a evolução histórica do clico original, o impacto da intervenção humana e como se encontra o Mundo em que vivemos.
Visitar a internet para buscar apoio junto a especialista na área;
Criar um blog para os alunos e a comunidade divulgar as ações da escola.
PROJETO: Matemática para a vida. “Alfabetizando com os números.”
Secretaria Municipal de Educação
Araruna – Paraíba

Justificativa

A matemática é parte essencial do conhecimento de todo cidadão para uma atuação crítica, prática e cotidiana na sociedade. O baixo desempenho dos alunos nesta disciplina desde as primeiras séries é um fator preocupante no âmbito educacional. Sendo assim, este trabalho objetiva refletir sobre as práticas de ensino de matemática em sala de aula e fazer novas experiências para instigar o aprendizado tornando o ensino mais dinâmico, eficaz e prazeroso.
Não há como negar que um mundo cada vez mais complexo é preciso estimular e desenvolver habilidades que permitam resolver problemas, lidar com informações numéricas para tomar decisões, fazer inferências, opinar sobre temas diversos, desenvolvendo a capacidade de comunicação e de trabalho coletivo, sempre de forma crítica e independente.
O professor das séries iniciais do Ensino Fundamental pode encontrar neste trabalho, uma base para orientar o aluno a pensar sobre conceitos matemáticos, mais do que apenas exercita-lo mecanicamente, quando desenvolve exaustivas listas de exercícios.

Problema:
Baixo desempenho dos alunos das séries iniciais em matemática.

Público envolvido:

Tutora e professores cursistas do Pró-Letramento Matemática. (62 professores, divididos em 3 grupos de estudos).

Adordagem pedagógica:

Discussão sobre a temática dos números em nossas vidas;
Diferentes formas de representação numérica e os diferentes modos de conceituar números naturais;
Reflexão sobre as ações a serem usadas para melhor compreender a representação numérica;
Aliar resolução de problemas matemáticos à jogos didáticos pedagógicos.

Recursos Utilizados:

TV, DVD, papel, lápis coloridos, cartolinas, tesouras, giz, lousa, quadro- valor-de- lugar, jogos didáticos.

Procedimentos:

Discussão inicial sobre o tema (O que a proposta sugere);
Apresentação do vídeo (Alfabetizando com os números) (Série Salto para Futuro);
Questionamentos acerca do vídeo;
Vivência prática/ leitura reflexiva da realidade;
Oficinas pedagógicas/o lado lúdico da matemática;
Realização de atividades (para descontração e dinâmicas matemáticas);
Síntese do vídeo (enfocando os pontos relevantes).

Período:

Aproximadamente três encontros presenciais com o grupo Pró-Letramento, (aproximadamente12 horas).

Desenvolvimento:

1ª Etapa
Em círculo, o grupão discute a sugestão do tema, (Debate);
Em seguida, conversa-se sobre a importância das tecnologias a serem usadas;
O grupão assiste ao filme e faz anotações caso necessário, para posteriores discussões, onde todos têm oportunidade de expor suas idéias;
2ª Etapa
Os grupos são divididos em subgrupos através de dinâmica; Onde vão refletir e sintetizar a vivência prática confrontando-a com a temática em evidência, para apresentação em plenária;
Vivenciar e desenvolver atividades que inter-relacionam resolução de problemas e jogos em diversos contextos;
3ª Etapa
Construção de diversos jogos didáticos acerca de toda temática, adequando-os à realidade da turma;
Síntese final para uma comparação de sua nova compreensão dos conceitos matemáticos, percebendo que a prática pedagógica deva corresponder a um conjunto de ações intencionais e integradas no processo como um todo.

Avaliação:

A avaliação será processual, levando em consideração o relato de experiências realizadas nas salas de aula com outros professores, onde possibilitará que todo o grupo reflita e compreenda conceitos, ganhando autoconfiança e liberdade criativa.


Referências

Secretaria de Educação Básica. Pró-Letramento/ Matemática. Brasília: Ministério da Educação - MEC, 2007.
Trilhas do Aprendente/ Edna Gusmão de Góes Brennand e Sílvio José Rossi (ORGS.)-v.1. – Recife: Liceu, 2007.

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