quarta-feira, 18 de maio de 2011

O Quiromante

Há muitos anos atrás, havia um rapaz cigano que, nas horas vagas, ficava lendo as linhas das mãos das pessoas. O pai dele, que era muito austero no que dizia respeito à tradição cigana de somente as mulheres lerem as mãos, dizia sempre para ele não fazer isso, que não era ofício de homem, que fosse fazer tachos, tocar música, comerciar cavalos.E o jovem cigano teimava em ser quiromante. Até que um dia ele foi ler a sorte de uma pessoa e, quando ela se virou de frente, ele viu, assustado, que ela não tinha mãos. A partir daí, abandonou a quiromancia.
PEREIRA, Cristina da Costa. Lendas e histórias ciganas. Rio de Janeiro: Imago, 1991.
O trecho "A partir daí, abandonou a quiromancia" (ℓ. 8) apresenta, com relação ao
(A) comparação.(B) condição.
que foi dito no parágrafo anterior, o sentido de(C) conseqüência. (D) finalidade.(E) oposição.

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