terça-feira, 10 de maio de 2011

Trabalhando a questão do limite

Trabalhando a questão do limite

É notório que educar uma criança não é tarefa muito fácil, pois envolve tempo, disposição, tolerância, já que é um processo que requer tempo e não acontece da noite para o dia. Quando se fala em limites, punições, muitas vezes a dúvida permeia a cabeça dos pais, em relação ao que fazer e como lidar com os comportamentos indesejados apresentados pela criança.

Mesmo tendo o conhecimento de que alguns desses comportamentos fazem parte do desenvolvimento da criança, alguns pais se vêem diante de um conflito quando esta ultrapassa os limites e percebem que precisam agir. Muitos acreditam que um bom castigo resolve, mas os especialistas preferem evitar o termo. Eles apontam que existem outras maneiras de trabalhar a questão do limite sem usar a força física. Veja as punições adequadas para cada faixa etária, segundo especialistas:

• A faixa etária dos três aos seis anos, é a fase da rebeldia, a criança não obedece e tem ataques de birra. Entende o “não” vindo dos pais, mas é muito resistente quanto a obedecer, por isto não adianta os pais falarem “não” de longe. No caso de situações que ofereçam risco para a criança, os pais precisam se dirigir a ela e mostrar o perigo;

• Entre os sete e doze anos, a criança entende as regras e consegue relacionar a conseqüência de um ato. Nesta fase, é momento de colocá-la para refletir sobre sua atitude. Vale então, colocá-la no quarto, explicando o motivo que o levou a ter essa postura para que ela pense no que fez. Outra maneira que pode ser usada nesse estágio implica em proibi-la de brincar com o que mais gosta;

• A partir dos 13 anos, o jovem apresenta o comportamento de desafiar os pais a todo o momento. A melhor punição consiste em retirar algo que ele gosta como o computador, o videogame, os passeios, as festas de final de semana.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

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