quarta-feira, 12 de outubro de 2011

AQUIETAI-VOS E SABEI QUE EU SOU DEUS!


Salmo 46:10
Você pode estar passando momentos de inquietação, causados por problemas e dificuldades que assolam a sua vida.

Isso ocorre com toda pessoa normal. Mas, se você tiver fé em Deus, ouça o que Ele diz, falando ao seu coração:

“Aquiete-se, meu filho, porque eu sou Deus, e sei de todas as suas dores e de todas as suas aflições.”

“Aquiete-se, porque nada acontece com você sem que eu permita. E se eu permito, tenho minhas razões, que são sempre justas, boas e santas, e visam ao seu bem.”

“Aquiete-se, porque não vou deixar que você seja provado além das suas forças; antes, vou ajudá-lo a suportar e a superar a dor.”

“Aquiete-se, porque eu sou Deus. No momento próprio, haverei de socorrê-lo e livrá-lo do seu sofrimento.”

“Aquiete-se, e saiba que eu sou Deus. Estou reservando para você um futuro tão feliz, que você irá se esquecer, para sempre, dos sofrimentos presentes.

“Aquiete-se, e saiba que eu sou, também, seu Pai, e não vou deixar que você, meu filho, passe por aflição, sem ajudá-lo.”

“Aquiete-se, e saiba que amo você, e meu amor jamais acaba. Aquiete-se, e saiba que eu sou Deus, e não mudo”.

(Rev. Thiago Rocha)

Se algo está atormentando tua alma, tirando a tua paz... AQUIETE-SE. Confie em Deus e espere nEle. "Não se turbe o vosso coração..."


O PLAYBOY ARREPENDIDO


NARRADOR: Desde que o mundo é mundo, milhares de pessoas têm tentado deixar sua marca nos arquivos da História.
Durante toda esta semana falou-se sobre algumas dessas pessoas que tiveram em sua vida altos e baixos e que nem sempre Deus esteve presente.

Entra o pai com um jornal.

NARRADOR: Hoje para finalizar, vocês conhecerão a história atualizada de um jovem que teve todas as chances de realizar os seus sonhos. O Filho Pródigo. De boa família, classe média, poderia ter tudo, porém optou por uma vida frívola, longe da família de Deus.

CENA DA CASA: Acende-se a luz.
Entra o filho, falando sozinho, reclamando da vida.
Quando virar o banco à direita, ele fala com o pai.

- Transformar em diálogo: Reclama para o pai das coisas que ele não pode fazer, dos locais que ele não pode freqüentar: barzinhos, discotecas, cinemas... Tudo é não pode, não pode, não pode.
- O pai mostra outro lado para o filho, fala das coisas boas, do J.A, das atividades sadias com pessoas que não influenciam e convida-o para fazerem um programa juntos à noite, aproveitando para conversarem.
- O filho fala ao pai que isso é careta: sair com pai só quando é criança mesmo. Ele quer é sair com os amigos, beber, fumar, viver a noite, viver a vida de verdade. Fala que não quer mais ficar ali, que vai sair de casa e que pai, já que se preocupa tanto, deve dar-lhe sua parte do dinheiro que tem.
- Mas filho, veja, você não está raciocinando bem. E fala das coisas que tem em sua casa, do conforto, da escola, dos amigos de verdade...

O pai tenta explicar, no entanto o filho deixa-o falando sozinho e entra para o quarto com um gesto de indignação.

O pai senta-se no sofá, pensativo, desconsolado, meio nervoso.
O filho entra para o quarto para trocar de roupa.
Enquanto ele troca de roupa...

NARRADOR: Assim acontece com muitos jovens que acham que beber, sair, fumar traz felicidade. Trocam o conforto de suas casas pela incerteza da vida lá fora, dos “amigos” da rua. * Mais narração aqui.

O filho, depois do término da narração, sai do quarto transformado: jaquetão, camiseta “radical”, calça jeans, tênis desamarrado, todo “boy”, com disk man.
O pai ainda insiste:

- Filho, por favor, pense bem. Aqui você tem tudo à hora que quer, comida na mesa, sua cama, seus jogos, vídeo game, computador. Nós todos te amamos, sua mãe, seu irmão e eu. Você tem a escola filho. Você vai deixar tudo isso?
- Pai, chega! Tô cheio desse papo, sempre é a mesma coisa. Isso não me satisfaz mais. Eu quero viver a minha vida longe de vocês, aliás, aqui eu não vivo, só vou saber o que é isso agora. Eu gostaria que o senhor, como pai, pelo menos me ajudasse com dinheiro, já que o senhor me ama assim como está querendo me demonstrar. Veja aí quanto dá dividindo entre o meu irmão e eu.

O pai, resignado, visivelmente contrariado, triste, assina um cheque, tira seu relógio de “ouro” e entrega ao filho, falando desconsolado.

            - Está bem, filho, faça como você quiser. Mas nós estaremos esperando sempre por você. Iremos pensar e orar por você em todos os dias. +Profundo.

O filho sai, a sala desaparece, apagam-se as luzes, entra a lanchonete (acendem-se as luzes). O pessoal da lanchonete só entra, pela porta da igreja dando a volta pela esquerda, depois que acabar a cena da sala, rindo, conversando, falando alto. Sentam-se nas mesas e cadeiras. Marcelo sai pelo lado esquerdo da “sala” (oposto ao pessoal da lanchonete), caminha pelo centro da igreja e chega à lanchonete. Enquanto isso acontece à narração.


NARRADOR: E lá se vai Marcelo em busca da “verdadeira” vida.  ????????????????

Assim que acabar a narração, coloca-se uma música em ritmo de lanchonete, baixa, para que não se sobreponha à voz dos alunos.

Marcelo chega à lanchonete todo feliz, cumprimentando todos na gíria:

- E aí, moçada! Beleza, cara? (cumprimenta os meninos com aquele aperto de mão coreografado e as meninas com um beijinho no rosto).

Senta-se e diz que vai pagar todas pra todos:
- Ô garçom, tá por minha conta agora, saco?! Manda mais aqui.

E as meninas que estão sentadas vão para perto dele e ficam todas assanhadinhas, cheias de risinhos.
O garçom vem, serve as bebidas.
Um dos amigos oferece-lhe um “pozinho”, falando coisas boas. Ele aceita na boa.
Muda a cena para a sala, enquanto a galera fica na lanchonete (estáticos, de cabeça baixa).
Todos estão na sala: pai, mãe, irmão, empregada. Mostra o pai ocupado, ligando.

- Cena: o pai liga pra um, liga pra outro.

Chegam dois amigos para perguntar de Marcelo e se oferecem para “qualquer coisa que precisarem”.

A mãe chora.

O irmão nem aí, fala para os pais que ele ficou e ninguém está ligando para ele. Que o irmão saiu porque quis e eles ficam atrás.

Acaba a cena. Congela.
Muda para o bar.

O garçom apresenta a conta (enorme) e o mesmo dá parte do dinheiro que tem.
O garçom volta e ele continua dando o dinheiro e dá o cheque também.
O garçom volta e ele diz que não tem mais dinheiro, então o garçom vai ao patrão e comenta o caso.
Entra o patrão, bravo, e faz Marcelo dar a jaqueta, os tênis, o disk man e o relógio para pagar o restante da conta.

Continuam bebendo porque já estavam passados, sem noção da falta de dinheiro.
Até que o dono vem cobrar pessoalmente e Marcelo diz que não tem mais como pagar. Pede aos amigos, mas estes se levantam e dizem que ele falou que ia pagar, que não deviam nada e saem (pelo mesmo lugar que entraram).

Marcelo fica sozinho. Então o dono, mais bravo ainda, pega Marcelo com brutalidade e leva-o para a cozinha dizendo que ele iria fazer os serviços de dentro, assim poderia dispensar o pessoal, pagando assim as bebidas consumidas.

Marcelo aproveita para se trocar e virar mais mendigo, maltrapilho.

Nisso, acaba a cena do bar e volta para a casa.

NARRADOR: Enquanto isso na casa de Marcelo todos continuam desesperados, à sua procura.

Chega o pastor com o diretor da Igreja para visitar a família. Fazem bons comentários a respeito de Marcelo e saem prometendo que estarão orando para que ele esteja bem e volte logo para casa.    * SAEM O PASTOR E O DIRETOR DE JOVENS OU NÃO?

O pai liga para hospitais, cemitérios, televisões, prisões. Liga para a polícia e logo chegam dois policiais perguntando qual é o problema.

O pai mostra a foto do filho e comenta que ele saiu de casa há dias ( ou meses) e que ele está à sua procura, mas não o encontra. Mandar aviso pela internet, que oferece recompensa e tudo mais.

Os policiais saem dizendo que vão providenciar a busca com a equipe designada para isso e que se houver qualquer novidade por parte da família, que entrem em contato com a polícia.

Desaparecem o pastor, o diretor de jovens e os policiais.         ??????????????


NARRADOR: E o pai de Marcelo saía todo dia para ver se ele estava voltando. Esse ato durou ainda por muitos anos; fizesse chuva ou sol, lá estava o pai esperando por seu filho.
Acaba a cena da sala. Nisso Marcelo já deu a volta fora e entra pela porta da igreja, todo desanimado, sujo, cabisbaixo e senta no banco.

Enquanto o narrador fala, o pai vai até à frente da igreja com um olhar que parece estar observando e procurando, triste e ansioso. Volta e entra em casa, saindo da sala. ( Ele vai colocar talco nos cabelos e a mãe também. O irmão troca de roupa para parecer mais velho).

NARRADOR: E lá está aquele garoto que pensava que o mundo era melhor, mais divertido que dentro de casa, mais confortável que seu quarto, mais seguro que a proteção de seus pais.
Infelizmente caiu na dura realidade. Percebeu que as luzes do mundo perderam o brilho, que os amigos não são aqueles que oferecem lugar em cadeiras de lanchonete. Agora está aí, deitado num banco de praça como um indigente, onde ninguém conseguiu encontra-lo até agora.

Nisso o menino entra cabisbaixo, sujo, rasgado, desconsolado e senta no banco, enquanto o narrador está falando.

Assim que o narrador termina de falar, entram aqueles amigos, com outras roupas (mais radicais) para parecerem mais velhos também. Um está com uma latinha de refrigerante na mão (quase vazia), o outro com uma maça no final e outro com final de sanduíche. (porque yakult não vai combinar com jovens rebeldes).

Marcelo fica animado quando vê, pensando que eles vão ajuda-lo. Pede ajuda, comida, pede para ficar na casa de um, de outro. Eles fingem que nem ouvem, resmungam qualquer coisa, jogam o que estavam comendo no lixo, gesticulam e saem contornando os bancos que estão em frente à lanchonete, saindo pela porta da frente. Acabam as cenas com eles.

Marcelo vai ao lixo desesperado pegar o resto de comida que os amigos jogaram. Faz um ato de devorar os alimentos e joga-os novamente no lixo.

NARRADOR: Onde estão os amigos?... Aqueles que ele pagou rodadas de bebidas, que falaram para vir ao mundo deles, pois era melhor e mais divertido? Assim são os amigos do mundo, prometem amizades sem fim, agitadas, cheias de diversão. Isso quando você oferece algum tipo de compensação, de retorno financeiro. Ah! Como é bom não? Porém nos momentos de mais precisão, de mais dificuldade, somem todas essa “amizades”, desaparecem por completo, como se nunca tivesse havido uma antes. Essas são as amizades interesseiras, que não visam o seu caráter e o seu companheirismo.

COLOCAR AQUI A CENA DELE COMENDO OS ALIMENTOS DO LIXO??????????

NARRADOR: Que saudades da comida de casa, das coisas que tinha lá.

Entra o pai e a mãe um pouco antes do narrador parar de falar.

O pai pergunta à mãe que está chorando: “Cadê meu filho?”

NARRADOR: O filho está nesta triste situação.

O jovem senta no banco e pensa alto:

- Que saudade de meus pais, meu uniforme, tudo o que eu tinha, jogos de futebol, tv, meu quarto. Por que eu fui deixar tudo isso, por que eu fui procurar vida se ela estava tão perto de mim? Meu Deus sei que não mereço, mas gostaria de voltar para casa. Será que meu pai me aceitaria de volta? Nem que fosse para ser cortador de grama, faxineiro. Eu gastei tudo o que ele me deu, fiquei na miséria. (Bem Emocionado). Será que ele me aceita de volta? (Pensa um pouco e decide). Vou voltar pra minha casa, para o meu pai.

E sai decidido, pela porta do bar, dá a volta novamente e entra pela frente da igreja.

Enquanto isso entra a música “Braços Abertos” de Alessandra Samadello.

NARRADOR: Mal ele sabia que o pai o esperava há dias, há meses, há anos. Qual será a reação do pai ao ver o seu filho voltando? Será que o pai vai aceitá-lo como empregado ou como filho?
Ele vai agir como veremos agora. (fala sobre a música).

O pai está olhando de longe pela porta da casa. A mãe, o irmão e a empregada (que pode estar fazendo alguma coisa) estão na sala. Pai avista o filho e sai a seu encontro. O filho se ajoelha (na metade do caminho?) e os dois se abraçam emocionados (fingindo chorar).

A música fica mais alta para encobrir e dar mais emoção à cena.


O pai leva-o para a casa. Ele abraça a mãe, a empregada e cumprimenta o irmão (meio frio e indiferente). Ele entra no quarto, muda de roupa (rapidamente), trazem comida, ligam para os amigos e estes logo aparecem.

O filho declara:

- Pai, eu senti que o mundo lá fora pode ter luzes, ser muito bonito, mas estar aqui é muito melhor.
           

Pai:

            - Meu filho, saiba que aqui você é sempre bem-vindo, nunca vamos te abandonar.

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