domingo, 22 de janeiro de 2012

Teatros


A SEGUIR O ROTEIRO DA PEÇA:
A PÍLULA FALANTE

NARRADOR – NO SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO MORA UMA SENHORA CHAMADA DONA BENTA, VIVE AFASTADA DA CORRERIA E DO BARULHO DA CIDADE GRANDE.

(MÚSICA DO SÍTIO / ENTRA DONA BENTA)

NARRADOR - JUNTO COM DONA BENTA MORA A NEGRA TIA NASTÁCIA, QUE ADORA FAZER BOLINHOS DE CHUVA.

(ENTRA TIA NASTÁCIA, COM UMA PANELA)

DONA BENTA – HUMM! QUE CHEIRO BOM ESTE! O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?

NASTÁCIA – ESTOU PREPARANDO ALGUNS BOLINHOS DE CHUVA.
DONA BENTA – AI QUE DELICIA!
NARRADOR – NO SÍTIO MORA TAMBÉM A NETA DE DONA BENTA, LÚCIA, MAIS CONHECIDA COMO NARIZINHO. ELA VIVE NO MUNDO DE FANTASIAS, E NÃO DESGRUDA DE SUA BONECA EMÍLIA, FEITA DE PANO PELA TIA NASTÁCIA.

(MÚSICA DA NARIZINHO)
ENTRA A NARIZINHO

NARIZINHO – VOVÓ. QUERIA TANTO QUE EMÍLIA FALASSE COMO NÓS, PARA TER COM QUEM CONVERSAR.
DONA BENTA – HAHAHA, ELA É APENAS UMA BONECA, NÃO TEM COMO ELA FALAR.
NARIZINHO – TEM SIM, QUANDO EU FUI LÁ AO REINO DAS ÁGUAS CLARAS, O DOUTOR CARAMUJO ME DEU UMA DE SUAS PÍLULAS, PARA QUE EU DESSE A EMÍLIA E ELA COMEÇASSE A FALAR.
NASTÁCIA – AONDE JÁ SE VIU BONECA FALAR, PÍLULA FALANTE, CARAMUJO SER DOUTOR, ISSO É COISA DA SUA IMAGINAÇÃO.
DONA BENTA PARA TIA NASTÁCIA – ESSA MINHA NETA TEM CADA IDÉIA, HAHAHA.

(DONA BENTA E TIA NASTÁCIA SAEM RINDO)

(DÁ A PÍLULA PARA A BONECA E A COLOCA DENTRO DA CAIXA DE COSTURA, E SENTA NO CHÃO AO LADO DA CAIXA)

(MÚSICA DA EMÍLIA – APENAS AS PRIMEIRAS ESTROFES)
(EMÍLIA SAI AOS POUCOS DE DENTRO DA CAIXA)

NARIZINHO – VOVÓ, TIA NASTÁCIA, VENHAM ATÉ AQUI, RÁPIDO!

(EMÍLIA FICA TESTANDO A VOZ)
(NARIZINHO DA UM LEVE TAPA NAS COSTAS DE EMÍLIA)

NARIZINHO – FALA EMÍLIA, FALA EMÍLIA, FALA.
EMÍLIA – ESTOU COM UM HORRÍVEL GOSTO DE SAPO NA BOCA. ECA!
NARIZINHO – UHUULLL! VIU VOVÓ, COMO MINHA BONECA PODE FALAR!
EMÍLIA – MAS QUE CARAS SÃO ESSAS? QUEM SÃO TODOS ESSES? PRA QUE TANTA GENTE? TEM FESTA AQUI HOJE, É? E VOCÊS? SABEM POR QUE ELAS ESTÃO COM ESSAS CARAS DE CORUJAS AZEDAS? QUEM SÃO VOCÊS? QUAL SEU NOME? E A SUA IDADE? VOCÊ ESTUDA? TEM Q ESTUDAR PRA FICAR TÃO INTELIGENTE QUANTO EU! E VOCÊ AI, GOSTA DO SÍTIO?

(MÚSICA EMÍLIA – REFRÃO / TODOS COMEÇAM A DANÇAR)

NARRADOR – NO SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO TUDO É POSSÍVEL, A FANTASIA SE MISTURA COM A REALIDADE, E ASSIM, CRIANDO MUITAS AVENTURAS COM ESSA TURMINHA.

DONA BENTA – E ALGUÉM AQUI SABE ME DIZER QUEM FOI MONTEIRO LOBATO?
EMÍLIA – EU SEI É CLARO, PORQUE SOU MUITO INTELIGENTE! ELE FOI UM GRANDE NOME DA LITERATURA BRASILEIRA, NASCEU EM TAUBATÉ, NA CIDADE DE SÃO PAULO, NO ANO DE 1882.
DONA BENTA – ISSO MESMO EMÍLIA! E MONTEIRO LOBATO COMEÇOU PUBLICANDO SEUS PRIMEIROS CONTOS EM JORNAIS E REVISTAS.
NASTÁCIA – E ESTES CONTOS FORAM COLOCADOS EM UM DOS LIVROS DELE, QUE SE CHAMA URUPÊS.
NARIZINHO – MAS ELE É MAIS CONHECIDO ENTRE AS CRIANÇAS POR SEUS PERSONAGENS: EMÍLIA, DONA BENTA, TIA NASTÁCIA, E MUITOS OUTROS QUE FAZEM PARTE DO SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO.
NASTÁCIA – NO ANO DE 1948, MONTEIRO LOBATO MORREU, MAS NOS DEIXOU ESSE GRANDE SUCESSO, ADORADO PELAS CRIANÇAS E TAMBÉM POR MUITOS ADULTOS.
DONA BENTA – E A GENTE VAI FICANDO POR AQUI, MAS DAQUI A POUCO, VAMOS TER MUITAS MAIS AVENTURAS.

(MÚSICA DO SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO)
ESTA PEÇA FOI APRESENTADA PELO MEU GRUPO, AGRADEÇO AS MINHA AMIGAS ALINE, BRUNA E VIVIANA PELA PERMISSÃO PARA A PUBLICAGEM DO ROTEIRO.
TEATRO SITIO DO PICAPAU AMARELO

– SACI ENTRA BAGUNÇA A MESA E FALA:
- EU VOU APRONTAR E BAGUNÇAR TUDINHO...... (VAI PARA O CANTINHO DO PALCO).

– TIA NASTACIA – ENTRA NA COZINHA E FALA:
- MEU DEUS ESTA TUDO BAGUNÇADO SÓ PODE SER O SACI. (COMEÇA ARRUMAR A BAGUNÇA)
NARRADOR – NASTACIA FALOU COM TIO BARNABÉ QUE CONTOU PARA PEDRINHO E ESTE FICOU BRAVO.

PEDRO – PEDRINHO ENTRA E FALA:
- EU VOU PEGAR O SACI E COLOCAR DENTRO DA GARRAFA. (SAI DA SALA).
NARRADOR – ENQUANTO ISSO NARIZINHO ANDA NO SITIO COM SUA BONECA.
– NARIZINHO – PASSEIA COM A BONECA NAS MAOS E DIZ:
- EMILIA GOSTARIA TANTO QUE VOCE FALASSE.
NARRADOR = NARIZINHO PENSA EM LEVAR EMILIA AO PRINCIPE ESCAMOSO QUE FALOU QUE O DOUTOR CARAMUJO TEM UMAS PIRULAS MILAGROSAS. ELA VAI ATRAS DO DOUTOR CARAMUJO E AO DAR AS PIRULAS PARA EMILIA ELA SAI FALANDO ATORMENTANDO TODOS DO SITIO.
ENQUANTO ISSO DONA BENTA RECEBE UMA VISITA IMPORTANTE.
TOC TOC TOC TOC
– DONA BENTA - NASTACIA!NASTACIA! VAI ATENDER A PORTA.
A NASTACIA DEVE ESTAR OCUPADA EU VOU ATENDER A PORTA. (LEVANTA E VAI FAZER QUE ABRE A PORTA E FALA)
- SR LOBATO QUE VISITA ILUSTRE!
– LOBATO : É UM PRAZER!
NARRADOR: DONA BENTA PEDIU PARA NASTACIA FAZER UNS BOLINHOS DE CHUVA.
LOBATO = DONA BENTA ESTOU QUERENDO ESCREVER MINHAS MEMORIAS E PRECISO DE SUA AJUDA.
NARRADOR = DONA BENTA FICA FELIZ POIS LOBATO VEIO AO LUGAR CERTO E PEDE QUE NASTACIA CHAME A TURMA QUE O SENHOR LOBATO ESTA NO SITIO E TODOS SE APRESENTAM:
EMILIA = BONECA DE PANO QUE GANHOU VIDA E FALA TUDO O QUE PENSA.

PEDRINHO = NETO DA DONA BENTA E PRIMO DE NARIZINHO. MENINO DE GRANDE CORAGEM, FOI O ÚNICO QUE CONSEGUIU PRENDER O SACI.

NARIZINHO = NETA DA DONA BENTA. TEM ESSE APELIDO PELO SEU NARIZ ARREBITADO.
DONA BENTA = É A DONA DO SITIO E TEM CERCA DE 60 ANOS. É UMA VOVO CARINHOSA.

NASTACIA = ALEM DE CUIDAR DA COZINHA E COZINHAR MUITO BEM ELA É UMA FAZ TUDO E UMA BOA CONTADORA DE ESTÓRIAS.

QUINDIM = RINOCERONTE QUE FUGIU DO CIRCO E FOI PARAR PERDIDO NO SITIO. É UM CRAQUE NA GRAMATICA.

SACI = MENINO DE UMA PERNA SÓ QUE FAZ MUITAS ESTRIPULIAS.

VISCONDE = BONECO FEITO DE SABUGO DE MILHO E PALHA, QUE ACREDITA NAS VERDADES ESTRITAS NOS LIVROS, É UM VERDADEIRO SÁBIO.

JOANINHA, BORBOLETA, GRILO = PERSONAGENS QUE ILUSTRAM OS LIVROS E ALEGRAM NOSSAS LEITURAS JUNTAMENTE COM A TURMA DO SITIO.

NARRADOR – NISSO ENTRA A CUCA ASSUSTANDO TODOS E DIZENDO:
 
– CUCA : - NÃO LEMBRARAM DE MIM!!!
NARRADOR = EMILIA FALA:
EMILIA: PORQUE DEVERIAMOS LEMBRAR VOCE NÃO TEM MEMORIA!
CUCA: VOU ME VINGAR!!!!

TERMINAMOS AS MEMORIAS DE LOBATO E SUAS HISTORIAS FICARAM REGISTRADAS NOS LIVROS QUE NOS FAZEM VIAJAR ATE OS DIAS DE HOJE. (ENTRA AS CRIANÇAS CADA UM COM SEU LIVRO).
NASTACIA = EU VOU PREPARAR BOLINHOS DE CHUVA!

TODOS= OBA!
PROJETO CULTURA AFRO-BRASILEIRO, AFRICANO E INDÍGENA.

PROFESSORAS – SOLANGE, SANDRA, TATIANE.

ANO DE ESCOLARIDADE- 3 ANO

PLANO DE ACAO PEDAGÓGICA (TEMA)

O reconhecimento e valorização das comunidades das contribuições do povo negro para a sociedade brasileira.
SUBTEMA
O Brasil africano
CONTEUDO
- Valorizando a importância da contribuição do negro na cultura brasileira.
- Desenvolvendo sentimentos de respeito e valorização da cultura africana.
- Avaliando o papel do negro na historia do Brasil.
- Desenvolvimento do produto final- galinhas de Angola feita de argila e pinturas africanas.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO
- Roda da conversa
-Leitura feita pela professora do livro- Bruna e a galinha de Angola.
- Pesquisa em livros e uso da Internet 
- Conhecendo Angola- livros, revistas, Internet, mapas.
- Apresentação para os alunos da personagem Bruna, uma boneca negra fará parte da turma durante o projeto.
- Montagem de um painel com pinturas africanas.
- Confeccionar dos cartazes para divulgar a exposição.


DIVULGACAO DO PRODUTO FINAL

- Exposição das galinhas de Angola e das pinturas africanas, feitas pelas crianças.
A exposição será aberta para alunos, professores e funcionários da escola.

PEÇA : DENGUE
PERSONAGENS
1- Marido – Juca (Borracheiro, autoritário)
2- Esposa – Cida (Faxineira, gosta de conversar)
3- Filho- Michael (9 a 11 anos, alegre, ativo, gosta de estudar)
4- Vizinha – Bete ( amiga de Cida, mora ao lado da casa da amiga, crítica, desatualizada com os acontecimentos e incrédula com a ciência)
5- Agente de Saúde – Carlinhos (Educado, mora no mesmo bairro)

CENÁRIOS
 
1- Quintal
2- Sala da família Silva

CENA 1: Cida e Bete conversam enquanto lavam roupa (quintais vizinhos).
CIDA: Você soube Bete, que vai faltar água amahã? Deu no rádio e na televisão que serão três dias.
BETE: Ah! Meu Deus! Quando isso vai parar? Lá vai eu de novo encher tudo que é coisa. Você não se lembra da outra vez, tinha que dormir de madrugada para pegar água, lavar roupa e prato?
CIDA: E eu não me lembro, mulher?!! Foi aquele sufoco. A gente nem dormia de noite. E o pior é que com esta história de dengue, juntar água é perigoso.
BETE: Ah! Cida, mulher! E você ainda acredita nesta história! Pois é tudo conversa. Isso de Dengue, é gripe que muda de nome. Antes era gripe, depois mudou para virose e agora é Dengue.
 
CIDA: Mas na televisão passou que o negócio é sério.
BETE: Se a gente for na onda em tudo que diz na televisão a gente está perdido. Pode apostar nisso.
CIDA: É mesmo Bete. ( Michael chama pela mãe). Peraí, menino, deixe de vexame!! Vou ver , Bete, o que esse menino quer. Ora essa, que aperreio do Michael.
Cena 2 : Sala da família Silva
CIDA: O que é Michael? Eu já não te falei que não é pra entrar assim gritando? Fale logo, o que você quer.
MICHAEL: OLHE, UM TRABALHO DA ESCOLA! A professora pediu para a gente fazer uma pesquisa em nossa casa onde podemos encontrar focos da Dengue. A senhora me ajuda?
CIDA: Focos o que é isso?
MICHAEL: São locais onde se pode encontrar ovos, lavas ou mosquitos da Dengue.
 
CIDA: Ah!!! Menino, não venha com mais serviço para mim não. Não basta esta falta de água e eu tenho que fazer todo o serviço de casa. O seu pai não quer saber de nada. Quando chega ele quer encontrar tudo pronto. Tudo na mão. Você conhece como ele é.
MICHAEL: Mas, mãe, isto é importante. É pra nota e a professora disse que a Dengue é um problema de todos.
MICHAEL: Olha, Michael, deixa de sua conversa. Veja, seu pai já chegou para almoçar.
Juca chega falando alto e com autoridade e carregando um pneu.
JUCA: Mulher, cheguei.!!!! Bota logo esta comida. Estou morrendo de fome. Vou colocar este pneu no quintal para depois levar para a oficina.
MICHAEL: Não , pai! É perigoso.!Pode juntar água de chuva e ser um criadouro par ao mosquito da Dengue.
JUCA: Deixe de conversa, menino. Você sabe não sabe o que está dizendo.
MICHAEL: Não pai. Aprendi na escola e passa toda hora na televisão.
Juca: Isto é besteira. Tu parece um papagaio repetindo tudo o que os outros dizem. E este almoço, sai ou não sai, Cida.
CIDA: Já estou botando, homem. Calma!!! Pois, é Juca, o Michael veio com esta conversa de trabalho da escola para eu ajudar. Se não já me bastasse ter que ajuntar água, pois você sabia que vai faltar água três dias?
JUCA: Só faltava essa. Aqui neste lugar não tem jeito mesmo.

Cena 3 (Cida está costurando na sala e ajudando Michael na pesquisa da escola)
MICHAEL: Aqui eu tenho que marcar com um x os locais que podem juntar água e assim criar um foco para o mosquito da Dengue.
CIDA: Lá vem você com essa história de focos. Eita!! Tem alguém batendo, vai ver Michael quem é.
MICHAEL: Mãe, é o Carlinhos! O filho do Seu Pedro da venda!
CIDA: Oi, entra Carlinhos. Ah! Tá trabalhando agora na Saúde?
CARLINHOS: É sou Agente de Saúde, no controle da Dengue. No nosso bairro foi encontrado muitos focos da Dengue e pessoas já foram diagnosticadas como suspeitas da doença.
CIDA: É mesmo, Carlinhos? Eu tenho as minhas dúvidas. É como diz a minha vizinha daqui, a Bete, eu acho que é uma gripe, uma constipação como dizia a minha mãe, e hoje chamem de Dengue.
CARLINHOS: Não, Cida. A situação é séria. Este mosquito aumenta rapidamente porque as pessoas deixam acumular água em plantas, garrafas, pneus...
CIDA: Ih!! O Juca tem sempre deixado no quintal uns pneus por do trabalho e umas garrafas, você sabe, ele gosta de umas cervejinhas.
CARLINHOS: O erro está em deixar estes objetos em lugares descobertos. Agora, você pode me dar de verificar o seu banheiro, quintal e depósitos de água?
CIDA: Claro, Carlinhos. Vamos entrando. Michael, fica aí estudando e já volto pra te ajuedar neste bendito trabalho da escola.
MICHAEL FICA RESPONDENDO A PESQUISA. CARLINHOS E CIDA RETORNAM PARA A SALA.
CARLINHOS: É Cida, você tem que esvaziar estes depósitos de água. Lavar bem com escova e sabão, pois foram encontrados larvas do Aedes Egypte.
MICHAEL: O que, Carlinhos! Foram encontrados focos aqui em casa?
CIDA: Cala a boca, menino! Deixa de ser mal educado!!! Fala, Carlinhos. O que você estava mesmo dizendo?
CARLINHOS: Que você tem que ter mais cuidado. Retirar os pneus e garrafas do quintal, esvasiar os depósito de água e lavá-los bem com escova e sabão.
CIDA: Mas isto, eu não posso fazer! Vai faltar água três dias. Você não está sabendo, não?
CARLINHOS: Sim, eu estou sabendo. Mas está em risco a saúde de sua família. Lembre-se se alguém sentir dor de cabeça, dor no corpo, febre alta, manchas na pele, vômitos, náuseas ou falta de apetite leve ao Posto de Saúde. E não dê AAS porque pode agravar a doença.
CIDA: Está bem, Carlinhos. Muito obrigada.
 
Eu vou ver o que posso fazer.
CARLINHOS: Eu já vou indo. Até próxima visita.

CENA 4 ( Família Silva reunida na sala assistindo TV. Juca cochilando. Michael um pouco quieto.)
CIDA: Quem teve aqui foi o Carlinhos, filho do seu Pedro da venda. Ele é agora da Saúde. Veio falar sobre a Dengue. Disse umas coisas que eu tinha de fazer, como jogar a água dos túneis. Mas vê se pode. Logo agora que está faltando água? Vê lá se eu vou fazer isso, não é verdade? Você está me ouvindo Juca?
JUCA: Tô, mulher. Vou para a cama. Amanhã tenho que acordar bem cedo.
MICHAEL: Mãe, tô com frio. E a minha cabeça tá zonza.
JUCA: Ih! Será que é catapora! Leva ao posto. Não vai fazer faxina amanhã não, tá me ouvindo? Amanhã você liga pra mulher avisando.
CIDA: Tá bom. Vou fazer isso.

CENA 5 (Cida e Bete conversam pela cerca dos quintais)
BETE: Eita, Cida!! Você saiu cedo hoje, heim?
CIDA: Foi, mulher. Fui para o Posto levar Michael. Estava se queimando de febre, vomitando, se força, e olhe que quando Michael vem ficar quieto é que alguma coisa está errada.. Fiquei com medo e corri logo cedo pro Posto. Ele fez exame de sangue e não é que deu a tal Dengue!! Tava lá o Carlinhos, o filho do seu Pedro da venda. Aí, ele falou dos focos que foram encontrados aqui em casa.
BETE: E aí, o que você vai fazer?
CIDA: Ah, vou derramar toda essa água dos tonéis, lavar com sabão e escova, dar um fim nestas garrafas e o Juca tem que dar um fim nestes pneus. Eu não quero nem saber!!!
BETE: Ih!!! Já vi que o negócio é sério mesmo!!!
CIDA: Claro, mulher! E você também cuide de limpar bem o seu quintal, trocar as plantas que são de água para a terra, olhar as calhas se não tem água acumulada, tampar bem as vasilhas com água e até a vasilha de água do Bethoven tem que lavar bem lavadinho com escova e sabão.
BETE: Poxa, vida!!! Você está mandando até na minha casa?!!
CIDA: Claro, Bete! O Carlinhos me explicou bem direitinho. Este problema não é só meu. É seu, é de todo mundo. Não adianta eu cuidar de minha casa e os vizinhos descuidarem . Afinal, o mosquito que transmite a doença vai em todas as casas. Hoje é o Michael, amanhã pode ser eu, você ou seu filho.
BETE: Ah, meu Deus!! Não quero nem pensar nisso! Vamos logo cuidar disso. O que você acha de falar com os vizinhos, fazer um mutirão de limpeza?
CIDA: Eu acho ótimo. Vamos conversar com o Carlinhos para que ele nos oriente como se deve proceder

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