Educar é Semear

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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Projeto: Luiz Gonzaga - Trabalho de Artes.

Projeto: Luiz Gonzaga - Trabalho de Artes.


EDUCANDO PARA A VIDA!

TRABALHO DE ARTES
LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO


Introdução:

Neste trabalho serão descritos aspectos sobre a vida de Luiz Gonzaga do Nascimento, famoso compositor popular brasileiro, mais conhecido como o “Rei do Baião”.

Um homem que mesmo  vivendo em uma época onde a pobreza, as tristezas e as injustiças sociais, marcavam o sertão nordestino, utilizou destes obstáculos para compor grandes sucessos e ritmos como o baião, o xote, e o xaxado.

Quando cantava sempre estava acompanhado de vários intrumentos musicais, todos voltados para sua paixão: a Cultura Popular Nordestina.

Objetivo Geral:

Contribuir para uma maior divulgação da música popular brasileira, especificamente a nordestina, visto que, nosso país é rico em culturas regionais.

Objetivos Específicos:

·        Colaborar para a divulgação da importância de Luiz Gonzaga para os brasileiros;

·        Buscar, junto aos alunos, o resgate da música nordestina;

·        Despertar em todos o respeito aos diferentes estilos musicais;

·        Relembrar músicas importantes que caracterizaram os aspectos da Região Nordeste.

 Metodologia:

Para a execução deste trabalho, será realizado um estudo e coleta de material bibliográfico pertinente, onde será apresentada sua tragetória. Considerada de fundamental importância para a história da música nacional.
Justificativa:

Como sabemos, tudo que trazemos de conhecimentos envolve, necessariamente a cultura. Não existe povo sem cultura. Todo ser humano recebe, desde muito cedo, durante seu aprendizado, as primeiras noções de convívio, tanto em sociedade quanto do seio familiar, esses conceitos são as representações da cultura na qual o sujeito está inserido. É onde se aprende a falar, caminhar, alimentar, praticar esportes, religião, educação, ética, até a idade mais avançada, onde continua a aprender, pois, aprendemos sempre, a cada dia. E com a música, não seria diferente.

Todo ser humano, que preserva sua cultura, tende a encarar seus padrões culturais como os mais importantes. Poucas vezes percebe que a cultura “do outro” pode ser proveitosa. Pois, é somente através da troca de experiências de contato com outras culturas é que é possivel  perceber o quanto enriquecemos nossa vida.

Luiz Gonzaga do Nascimento era filho de Januário José Santos, lavrador e sanfoneiro, e de Ana Batista de Jesus, agricultora e dona de casa. Desde criança se interessou pela sanfona do pai, a quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas, feiras e forrós. Saiu de casa em 1930 para servir o exército como voluntário, mas era mesmo conhecido como sanfoneiro.

Viajou pelo Brasil como corneteiro e, de vez em quando se apresentava em festas, tocando sanfona. Deu baixa em 1939 e foi morar no Rio de Janeiro, levando sua primeira sanfona nova. Passou a tocar nos mangues, no cais, em bares, nos cabarés da Lapa, além de se apresentar nas ruas, passando o chapéu para recolher dinheiro. Começou a participar de programas de calouros, inicialmente sem êxitos, até que, no programa de Ary Barroso, na Rádio Nacional, solou uma música sua, "Vira e mexe", e ficou em primeiro lugar. A partir de então, começou a participar de vários programas radiofônicos, inclusive gravando discos, como sanfoneiro, para outros artistas, até ser convidado para gravar como solista, em 1941.

Prosseguiu fazendo programas de rádios, que estavam no auge e tinham artistas contratados. Trabalhou na Rádio Clube do Brasil e na Rádio Tamoio, e prosseguia gravando seus mais de 50 solos de sanfona. Em 1943, já na Rádio Nacional, passou a se vestir como vaqueiro nordestino e começou a parceria com Miguel Lima, que colocou letra em "Vira e mexe", transformando-a em "Chamego", com bastante sucesso. Nessa época, recebeu de Paulo Gracindo o apelido de Lua.
Sua parceria com Miguel Lima decolou e várias músicas fizeram sucesso: "Dança, Mariquinha" e "Cortando Pano", "Penerô Xerém" e "Dezessete e Setecentos", agora gravadas pelo sanfoneiro e, também cantor, Luiz Lua Gonzaga. No mesmo ano, tornou-se parceiro do cearense Humberto Teixeira, com quem sedimentou o ritmo do baião, com músicas que tematizavam a cultura e os costumes nordestinos. Seus sucessos eram quase anuais: "Baião" e "Meu Pé de Serra" (1946), "Asa Branca" (1947), "Juazeiro" e "Mangaratiba" (1948) e "Paraíba" e "Baião de Dois" (1950).
Em 1945, assumiu a paternidade de Gonzaguinha, seu filho com a cantora e dançarina Odaléia.

E, em 1948, casou-se com Helena das Neves. Dois anos depois, conheceu Zé Dantas, seu novo parceiro, pois Teixeira cumpria mandato de deputado estadual, afastando-se da música. Já em 1950, fizeram sucesso com "Cintura Fina" e "A Volta da Asa Branca". Nessa década, a música nordestina viveu sua fase áurea e Luiz Gonzaga virou o Rei do Baião.
          Outros ritmos, como a bossa-nova, subiram ao palco, e o Rei do Baião voltou a fazer shows pelo interior, sem perder a popularidade. Zé Dantas faleceu em 1962 e o rei fez parcerias com Hervê Cordovil, João Silva e outros. "Triste Partida" (1964), de Patativa do Assaré, foi também um grande sucesso. Suas músicas começaram a ser regravadas pelos jovens cantores: Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Caetano Veloso, que o citavam como uma das influências. Durante os anos 70, fez shows no Teatro Municipal, de São Paulo e no Tereza Raquel, do Rio de Janeiro. Nos anos 80, sua carreira tomou novo impulso. Gravou com Raimundo Fagner, Dominguinhos, Elba Ramalho, Milton Nascimento entre outros. Sua dupla com Gonzaguinha deu certo. Fizeram shows por todo o país com "A Vida de Viajante", passando a ser chamado de Gonzagão.

Em 1984, recebeu o primeiro disco de ouro com "Danado de Bom". Por esta época apresentou-se duas vezes na Europa; e começaram a surgir os livros sobre o homem simples e, por vezes, até ingênuo, que gravou 56 discos e compôs mais de 500 canções.

         
Conclusão:

A cultura, como sabemos, é algo que existe em todo o contexto social do ser humano. É impossível falar sobre um assunto tão importante quanto a música nordestina, sem falar de toda a influência exercida por Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

            Realizar este trabalho foi, sem dúvida alguma, uma das melhores oportunidades que tive para demonstrar sua importância, não somente para a região Nordestina, mas principalmente para o nosso país.

            A influência de suas músicas na história do Brasil é algo que deve ser visto como uma forma de entender a vida, a maneira e os fatos cotidianos de outras populações, pois, como sabemos, o Brasil são muitos Brasis, e isso se explica quando temos a oportunidade de verificar nas comidas tipicamente regionais, nas danças, nas formas de falar e nas canções.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

·        http://www.uol.educacao.com.br/luiz-gonzaga.jhtm

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