sexta-feira, 24 de julho de 2015

A dificuldade de agradar a todos : Textos



                                               A Escola
A Escola era como um pequeno país, com pessoas simpáticas e antipáticas, pacientes e impacientes, generosas e egoístas, bendizentes e maldizentes, que trabalhavam juntas e juntas se construíam e desgastavam. Disse que a Escola era como um país.
E era. Tinha regras que se cumpriam e outras que não se cumpriam. Tinha governantes que eram eleitos democraticamente e governavam. Tinha governantes que, democraticamente, exerciam o seu direito de pôr, opor e dispor, conforme a influência dos seus líderes ou sensibilidades. Possuía as zonas distintas dos grupos, as pequenas capelas da oposição, os círculos presidencialistas e as largas faixas dos neutros. Em resumo: tinha um corpo docente de uma centena de indivíduos, exercendo uma das profissões mais gratificantes e esgotantes do mundo. Por isso, quem tenha a triste ideia de pensar que levar uma escola para a frente é tarefa fácil, é porque conhece muito pouco da natureza humana e das suas fraquezas!
Fazer com que, dia após dia, uma população de, aproximadamente, mil almas, conviva em paz e sossego, recebendo cada um o que lhe é devido, desde comida a respeito, é uma tarefa que requer, por vezes, virtudes gigantes que não possuímos. Porque numa escola acontece de tudo. Uma escola não é um edifício com muitas salas onde os meninos entram a toque de campainha, recebem ensinamentos e tornam a sair. Para começar, as campainhas, de vez em quando, não tocam e então, gera-se um crescendo de gritos e assobios que, ao rolar pelos corredores, leva às portas da loucura os mais nervosos.
Uma escola faz-se todos os dias com muita Bondade e Firmeza. Fazem-na todos os que nela trabalham. Sem nenhuma exceção. E quando alguém falha (e todos os dias falham sempre alguns), as faltas vêm ao de cima como nódoas de azeite e ficam à vista de quem sabe entender. O pior é que, uma vez toleradas, se pensam aceites e se instalam de vez. Depois, como um vício, só são extirpadas com lutas penosas e o sofrimento daqueles que atacam e de quem se defende. E nem toda a gente, devemos sabê-lo, nasceu campeã de causas perdidas!
Uma escola é também um lugar onde é preciso saber, e depressa, o que se faz quando: se partem braços ,se tomam drogas .se roubam objetos, se cortam veias se atropelam alunos, se instauram processos ,se anavalham rivais se apalpam garotas. É o lugar onde os encarregados de educação vêm: desabafar ,perguntar ,pedir ,exigir ,gritar ,ofender. ameaçar...e, por vezes, bater! É o sítio onde mães de famílias respeitadas são desrespeitadas até à neurose, à raiva e ao pranto, só porque não possuem as doses exatas de autoridade e ternura que despertam respeito nesta seiva a ferver.

Uma escola é também um lugar cheio de explosões de sons agressivos, onde as dores de cabeça serão enxaquecas, os aborrecimentos se transformam em depressões e as depressões em psicoses. Ah!, mas é também um lugar maravilhoso, onde os olhos de uma criança, de repente, se acendem e aquecem quem vê. É o lugar onde as lágrimas podem ocultar uma imensa alegria e um sorriso tenso, um drama sombrio. É o país do Ontem, do Hoje e do Amanhã, onde os professores apelam incessantemente às fontes da paciência, em nome dos meninos que eles foram, e onde semeiam, sem saber se o joio vencerá o trigo ou se a colheita será farta ou não. É o Reino dos Poetas, dos Homens-Meninos e daqueles que ouvem, no centro da alma, o que diz o silêncio da criança que olha. É um país, sim, e um país singular, porque aí se exercem, a todas as horas, persistentemente, o Amor e a Paz. E isso é difícil: não nascemos anjos.
(Maria Lucília Bonacho - O Futuro está a estudar)


( Cris Souza, pedagoga e jornalista)

Educação, palavra tão falada e tão ignorada de fato. O que é educação? O que é educar? Qual a diferença entre ensinar e educar? Vamos por partes. Educação, segundo o dicionário de Aurélio, é o processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano. Dando prosseguimento, ainda consta neste dicionário, que é polidez e civilidade.
Pelo visto alguma coisa não está funcionando bem. O que vemos na sua maioria, são pessoas grosseiras umas com as outras, sem o mínimo de gentilezas.
Jovens que não sabem cumprimentar, que não conseguem pronunciar um simples bom dia, boa tarde e boa noite, o básico de uma boa educação. Que em vez de um com licença, invadem e destroem.
Seres que preferem agredir, matar e violentar. Que não têm a mínima vontade de aceitar o outro, com suas características peculiares, afinal, somos diferentes, e o nosso direito acaba, quando começa o do outro Educar então seria aprender a respeitar, a compreender, a ter tolerância. Entender que os valores existem para ajudar os seres humanos a conviverem em harmonia, em comunhão.
Então se presume que a escola não está educando, muito pelo contrário, esta instituição preocupa-se somente em formar trabalhadores, mãos de obra para o enriquecimento do país e não em formar cidadãos, seres preocupados com os problemas de seu povo, comprometidos com as causas sociais.
Ensinar é o ato meramente mecânico de passar os conteúdos programáticos, conhecimentos, sem o professor se envolver afetivamente com seu aluno.
 O aprendizado acontece de forma impessoal e formal. Mas pelo visto este aprendizado está deixando também a desejar, pois os Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), mostram que estamos longe de alcançar o patamar ideal. Então a pergunta que não quer calar: ‘’ESTAMOS FRACASSANDO EM ENSINAR E EDUCAR’’?
A escola não está conseguindo desenvolver a sua função social. Isto é um fato com argumentos. A escola está falida.
Esta instituição formal não atende aos anseios de uma juventude que quer desvendar, desbravar o desconhecido, que é vista como número. A massificação é geral.
Enquanto a educação ver o aluno como número nada vai mudar. Só fracassará. E esse caos aqui relatado, continuará. ‘’NINGUÉM POR TODOS E TODOS SEM NINGUÉM’’.
A educação de qualidade precisa tratar a criança com excelência, mostrar que ele pode ser sujeito de seu aprendizado, que só ele pode se educar e se afastar da mediocridade. Que o mestre é só mais um partícipe deste longo processo, não é o dono do saber.




Paulo trabalhava em uma empresa há dois anos. Sempre foi um funcionário sério, dedicado e cumpridor de suas obrigações. Nunca chegava atrasado. Por isso mesmo já estava há dois anos na empresa, sem ter recebido uma única reclamação. Certo dia, ele foi até o diretor para fazer uma reclamação:
- Sr. Gustavo, tenho trabalhado durante estes dois anos em sua empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado. Fiquei sabendo que o Fernando, que tem o mesmo cargo que eu e está na empresa há somente seis meses já será promovido?...Gustavo, fingindo não ouvi-lo disse:
- Foi bom você vir aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá me ajudar. Estou querendo oferecer frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje. Aqui na esquina tem uma barraca de frutas. Por favor, vá até lá e verifique se eles têm abacaxi. Paulo, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão. Em cinco minutos estava de volta. E aí Paulo? - Perguntou Gustavo.
- Verifiquei como o senhor pediu e eles tem abacaxi sim...
- Quanto custa?- Ah, Isso eu não perguntei...
- Eles têm abacaxi suficiente para atender a todo nosso pessoal?
- Quis saber Gustavo.
- Também não perguntei isso... Há alguma fruta que possa substituir o abacaxi?
-Não sei...
- Muito bem Paulo. Sente-se ali naquela cadeira e aguarde um pouco. O diretor pegou o telefone e mandou chamar o novato Fernando. Deu a ele a mesma orientação que dera ao Paulo. Em dez minutos, Fernando voltou.
- E então???- Indagou Gustavo.
- Eles têm abacaxi sim, seu Gustavo. E é o suficiente para todo nosso pessoal e, se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi custa R$ 1,50 cada; a banana e o mamão custam R$ 1,00 o quilo; o melão custa R$ 1,20 cada e a laranja custa R$ 20,00 o cento, já descascada. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles nos concederão um desconto de 15%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo o pedido.
- Explicou Fernando. Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou-o. Voltou-se para Paulo, que permanecia sentado e perguntou-lhe:
- Paulo, o que foi que você estava me dizendo? Nada, patrão. Esqueça. Com licença...E Paulo deixou a sala..."Se não nos esforçarmos em fazer o melhor, mesmo em tarefas que possam parecer simples, jamais nos serão confiadas tarefas de maior importância."" Todas as vezes que fazemos o uso correto e amplo da informação, críamos a oportunidade de imprimir a nossa marca pessoal."" Você pode e deve se destacar, até nas coisas mais simples, como Fernando".
                                             VIVA A DIFERENÇA!!! SEJA A DIFERENÇA!!!
                                                                    (Autor Desconhecido)

Mensagem para Reunião
A dificuldade de agradar a todos
Muitas pessoas se comportam da forma que imaginam que agradará a todos. Esta metáfora nos fala da impossibilidade de realizar este objetivo e sobre a necessidade de confiarmos em nosso julgamento interno.
♥♥♥
Em pleno calor do dia um pai andava pelas poeirentas ruas de Keshan junto com seu filho e um jumento. O pai estava sentado no animal, enquanto o filho o conduzia, puxando a montaria com uma corda.
- "Pobre criança!", exclamou um passante, "suas perninhas curtas precisam esforçar-se para não ficar para trás do jumento. Como pode aquele homem ficar ali sentado tão calmamente sobre a montaria, ao ver que o menino está virando um farrapo de tanto correr?O pai tomou a sério esta observação, desmontou do jumento na esquina seguinte e colocou o rapaz sobre a sela. Porém não passou muito tempo até que outro passante erguesse a voz para dizer:
- Que desgraça! O pequeno fedelho lá vai sentado como um sultão, enquanto seu velho pai corre ao lado. Esse comentário muito magoou o rapaz, e ele pediu ao pai que montasse também no burro, às suas costas.
- Já se viu coisa como essa?, resmungou uma mulher usando véu. Tamanha crueldade para com os animais! O lombo do pobre jumento está vergado, e aquele velho que para nada serve e seu filho abancaram-se como seu o animal fosse um divã. Pobre criatura!
Os dois alvos dessa amarga crítica entreolharam-se e, sem dizer palavra, desmontaram. Entretanto mal tinham andado alguns passos quando outro estranho fez troça deles ao dizer:
- Graças a Deus que eu não sou tão bobo assim! Por que vocês dois conduzem esse jumento se ele não lhes presta serviço algum, se ele nem mesmo serve de montaria para um de vocês? O pai colocou um punhado de palha na boca do jumento e pôs a mão sobre o ombro do filho.

Independente do que fazemos, disse, sempre há alguém que discorda de nossa ação. Acho que nós mesmos precisamos determinar o que é corre

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