segunda-feira, 6 de julho de 2015

D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.

D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.

(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
A pipa Pepita

Zezito era o dono de Pepita, uma pipa verde e rosa, de carinha graciosa. Zezito preparou Pepita para concorrer no grande campeonato de pipas. Fitas coloridas saíam de suas pontas. O dia amanheceu. O Sol estava forte e o céu azul. De toda parte chegava gente grande, gente pequena, com suas pipas de todos os jeitos. Tinha pipa-estrela, pipa-bicho, pipas de todos os jeitos.
Um apito deu o sinal e as pipas voaram no céu. Ele ficou colorido, como um dia de carnaval.
Pepita foi subindo...Passou por várias nuvens e deixou as outras pipas para trás. Lá no alto, Pepita gritou:
— Até um dia, Zezito! Vou fazer um grande voos você olhar para o céu nas noites estreladas, verá Pepita, com seus cabelos de fita.

GOES, Lúcia Pimentel. A pipa Pepita. São Paulo: Scipione, 1988.
No final dessa história, Zezito

A) ficou olhando as pipas no céu.                 B) ganhou o campeonato.
C) perdeu sua colorida pipa.                         D) preparou a pipa para o campeonato.

(Prova Brasil). Leia o texto abaixo.
Talita

Talita tinha a mania de dar nomes de gente aos objetos da casa, e tinham de ser nomes que rimassem. Assim, por exemplo, a mesa, para Talita, era Dona Teresa, a poltrona era Vó Gordona, o armário era o Doutor Mário. A escada era Dona Ada, a escrivaninha era Tia Sinhazinha, a lavadora era Prima Dora, e assim por diante. Os pais de Talita achavam graça e topavam a brincadeira. Então, podiam-se ouvir conversas tipo como esta:
— Filhinha, quer trazer o jornal que está em cima da Tia Sinhazinha!
— É pra já, papai. Espere sentado na Vó Gordona, que eu vou num pé e volto noutro.
Ou então:
— Que amolação, Prima Dora está entupida, não lava nada! Precisa chamar o mecânico.
— Ainda bem que tem roupa limpa dentro do Doutor Mário, né mamãe?
E todos riam.

BELINKY, Tatiana. A operação do Tio nofre: uma história policial. São Paulo: Ática, 1985.
A mania de Talita de dar nome de gente aos objetos da casa demonstra que ela é:

(A) curiosa.          (B) exagerada.         (C) estudiosa.  (D) criativa.

(SADEAM). Leia o texto abaixo:
A ONÇA DOENTE

A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia de fome das negras. Em tais apuros imaginou um plano.
– Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me. A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça. Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco-do-mato. Veio também o jabuti. Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar para o chão.
Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rasto sainte. E desconfiou:
– Hum!... Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela...E foi o único que se salvou.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: ed. Brasiliense, 1998.
Nesse texto, a verdadeira intenção da onça era

A) encontrar os amigos.                                                 B) pedir ajuda aos animais.

C) alimentar-se dos animais que iam visitá-la.              D) almoçar com os animais que iam visitá-la.


Nenhum comentário:

Postar um comentário