terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Textos

A ciranda das flores

Num jardim encantado Margaridas e jasmins
Reunidas com outras flores Preparavam com entusiasmo
A maior ciranda de amor

Cravos, rosas, camélias Papoulas e até borboletas
Ensaiavam com alegria Espetáculo sem igual
Pois seria esta ciranda O maior espetáculo da terra

As borboletas cirandavam Pousando de flor em flor
Ao som da musica alegre Cantada pelo belo sabiá cantor.

Até o cravo e a rosa Ao contrário do que diz a canção
Inspirados por tal cenário Apaixonados se davam as mãos

E todos em plena harmonia Enquanto o sol sorria
Cantavam e dançavam Levando através do vento
O som da ciranda Que seria por muito tempo
O maior evento de amor
Augusta Schimidt

A cobra e o jacaré

Era uma vez, em tempos muito distantes, uma linda floresta escondida no cantinho do mundo.
Era linda porque tinha muitas cachoeiras, riachos de águas cristalinas, clareira pro sol entrar e em cada tronco de árvore uma florzinha pra ornamentar.
Mas a floresta não era só linda, era encantada também e os animais que lá viviam falavam...e falavam bem.
De manhãzinha, bem antes de o sol nascer, os passarinhos cantavam e faziam ginástica para se aquecer.
Lá na floresta encantada, os animais se davam muito bem.
Tinha até a cobra Xiririca que queria encontrar alguém.
Xiririca queria se casar e logo cedinho saia de sua toca para um noivo encontrar.
Certo dia Xiririca, depois de muito andar, enrolou-se num tronco de árvore para poder descansar.
Foi quando viu encantada se arrastando num tapete de folhas, Jerônimo, o jacaré mais charmoso da floresta.
Seu coração bateu forte de tanta sorte.
Atenta, sem perder um movimento, Xiririca viu Jerônimo deslizar para o rio onde foi se refrescar. Depois de vários mergulhos e uma
farta alimentação, Jerônimo se recostou nas pedras para o descanso merecido após tanta agitação.
Xiririca muito esperta, desceu do galho e se arrastou para o rio aproveitando a ocasião. Passou pela pedra onde Jerônimo repousava e elegante bebeu água fingindo exaustão.
Jerônimo cavalheiro que era, lhe ofereceu companhia pois o adiantado da hora propiciava perigo vindo do caçador inimigo.
E assim passaram juntos, momentos agradáveis, trocando idéias, emitindo opiniões e provando a todo mundo que mesmo havendo diferenças, de tamanho, hábitos e cor, se respeitavam, se aceitavam e nem por isso, perdiam seu valor.
Xiririca estava certa, tinha encontrado o seu amor.
E os dois apaixonados, numa tarde de primavera se casaram, deixando a todos bem claro, que o amor
e o respeito supera as diferenças
Augusta Schimidt




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