domingo, 27 de agosto de 2017

HISTÓRICO DE CORTÊS

HISTÓRICO DE CORTÊS

Cortês é um município brasileiro do estado de Pernambuco. O município é formado pelo distrito sede e pelos povoados Agrovila, Barra de Jangada e Usina Pedrosa. O povoado surgiu a partir do sítio do Capitão Francisco Veloso da Silveira, denominado Cortês, adquirido em 1872. O sítio localizava-se às margens do Rio Sirinhaém, no então distrito de Ilha de Flores, comarca de Bonito. Em 17 de abril de 1875, o capitão doou uma propriedade a Francisco das Chagas, autorizando a construção mediante pagamento de foro.
 Pela localidade passaria a estrada de ferro de Ribeirão a Bonito, mas a construção foi interrompida, sendo em Cortês a estação terminal. Em 1892 instalou-se na região a Usina Pedrosa, a 7 km do povoado. Estes dois fatores impulsionaram o desenvolvimento local. Em 5 de janeiro de 1911 foi criado o distrito, pertencente ao distrito de Amaraji  e o povoado tornava-se vila. O município foi criado em 29 de dezembro de 1953.
Quem assinou o decreto foi o governador Dr. Etelvino Lins Albuquerque, assinou o decreto n° 1818 criando o município de Cortês e dava foro de cidade aquela vila. 06.07.1954 - Tomou posse o primeiro Prefeito, o cirurgião dentista. Dr. José Roberto de Melo, que administrou até 29.12.55. A População Total do Município era de 12.681 de habitantes, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2000).Sua Área é de 101,33 km² representando 0.1031% do Estado, 0.0065% da Região e 0.0012% de todo o território brasileiro  .

As Principais atividades econômicas do são agriculturas com grande destaque para cultura de cana - de - açúcar comércio e indústria influenciando nos municípios de Barra de Guabiraba, Bonito, Caruaru e Ribeirão na comercialização de seus produtos agrícolas nas feiras livres.
Os pontos turísticos da cidade são: A Cachoeira do Banho da Cerveja a. Onde se realiza evento que concentra uma grande atração turística na cidade, chegando receber um público elevado .Também em destaque a ilha da saudade e quedas d'água cachoeira do Humaitá e a Igreja Matriz São Francisco de Assis. A antiga estação ferroviária.
Ano de Instalação: 1953
Microrregião: Mata Meridional Pernambucana
Mesorregião: Mata Pernambucana
Altitude da Sede: 302 m
Distância à Capital: 86.0487 km
Seu IDH é de 0.582 segundo a Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000) Situada na microrregião 29 Mata Pernambucana, microrregião da Mata úmida 112k, 107k Capital do Recife, tem uma Área total de 131 kl112
LIMITES:O município tem como limite no espaço geográfico: Ao Norte Com Gravatá ao Sul- Ribeirão e Joaquim Nabuco Leste Amaraji  e   a  Oeste - Bonito e Barra de Guabiraba


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

v  Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD
v  FUNDA ÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Geografia doBrasil. Região Nordeste. Rio de Janeiro: SERGRAF, 1977. Disponível em 1 CD.
v  MOURA, Severino Rodrigues de. Cortês – Cidade do Rio e das Serras / Severino Rodrigues de Moura; prefácio de Ernane Soares Borba. Recife: Centro de Estudos de História Municipal / FIDEM, Prefeitura Municipal de Cortês Ed. 2002.
v  Santos ,Valdienre Alves  dos

Aspectos físicos de Cortês
CLIMA:No município se apresenta um clima com característica do subtipo AS', ou seja, clima tropical chuvoso com seca no verão. Isto significa que é quente e úmido, com temperatura média compensada de 24°C e a mínima de 18°C. O trimestre mais chuvoso é de maio, junho e julho, enquanto o mais seco é de outubro, novembro e dezembro. O mês mais frio é julho e o mais quente é fevereiro. “A sede está a uma altitude de 305 metros e tem sua posição geográfica determinada pelo 8°28’30” de latitude sul, em sua interseção com o meridiano (W.Gr) de 35°35’00” de longitude oeste. Possui um total médio anual de precipitação pluviométrica em torno de 6mm3/ano.

RELEVO : É predominante um  relevo ondulado e fortemente ondulado, com uma percentagem muito baixa de área planas. Sob o aspecto geológico, apresenta características próprias de uma transição entre formação sedimentares dos grupos barreiras (arenito), porém com grande predominância de solos argilosos. Tipos de rochas incluídas na formação pré-cambriana (Gnaise e Mioxisto).  Poderíamos estimar cerca de 85% de terras com relevo ondulado e fortemente ondulado e 15% de terras com suaves ondulações e planas. Apesar de possuir solos diferentes, a maior predominância, como já foi dito, é de solos do tipo argiloso.
HIDROGRAFIA: Existem várias bacias hidrográficas, mas o principal rio que corta Cortês é o Serinhaém, cuja nascente localiza-se no município de Sairé. No caso de riachos perenes destacam-se o de Capivara e o de Diogo; o riacho Santo Antônio, com nascente em Caranguejo, seguindo com o nome de riacho Sangue, que servem de limite nos lados norte e oeste do município e o riacho Limão, limite com o município de Ribeirão. Ainda quedas d'água denominadas Cachoeira do Galo, Cachoeira da Onça, Cerveja, Cachoeira do Vinte e Cinco e Cachoeira Furada. Este potencial hídrico é de caráter público, sendo utilizado como reserva natural e para abastecimento da cidade.

VEGETAÇÃO :A cobertura do solo em sua maioria é feita pela monocultura de cana-de-açúcar, em segundo lugar, em áreas infinitamente menores, vem  a cultura de banana e de mandioca, exploradas no município com finalidades comerciais: A cana-de-açúcar é comercializada diretamente na usina para a agro industrialização, trazendo como subprodutos o açúcar, o álcool, o bagaço, o melaço, a torta e o vinhoto. O bagaço serve como combustível e ingrediente para ração de animais; o vinhoto e a torta são aplicados no solo como fertilizantes. No caso da banana é comercializada "in natura" nos municípios vizinhos, feiras livres ou em Caruaru e Recife. Já da mandioca é vendida a raiz ou o produto das fabriquetas da região (casas de farinha), nos locais já mencionados da venda de bananas.A cobertura florestal com a Mata Atlântica, a qual deu nome a região da Zona da Mata, está totalmente dizimada, contendo índices em torno de 2% de sua área original.
Este desmatamento deve-se ao crescimento das áreas plantadas com a monocultura da cana-de-açúcar e à retirada irracional e criminosa das madeiras para o comércio, que transformaram os solos profundos e férteis da região em solos erodidos e ácidos, prejudicados ainda mais pelas queimadas da cana.



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